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‘Estávamos nos recuperando e vem a guerra. Será um ano difícil’, diz Luiza Trajano

 

A empresária acredita numa reação do consumo no país neste ano, mas ressalta que é preciso considerar, nesse ambiente, o efeito no país da guerra entre Rússia e Ucrânia

A empresária Luiza Helena Trajano disse ontem, na “Live do Valor” que acredita numa reação do consumo no país neste ano, mas ressalta que é preciso considerar, nesse ambiente, o efeito no país da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Segundo ela, “após a pandemia o mundo todo viveu um momento muito sério de desabastecimento, e todo desabastecimento gera inflação”, diz. “O Brasil, até por causa dos R$ 600 [de auxílio emergencial], deu uma ajuda, mas não teve dinheiro para continuar mantendo, e depois veio os R$ 400 para continuar ajudando. O Brasil só tem um jeito de segurar inflação, que é pelo juros. E com inflação e desemprego, tivemos uma queda grande no consumo”, afirmou.

Mas aí começa a guerra, e a gente não sabe o que virá com essa guerra então, estamos atravessando momentos muito difíceis. Mas no Brasil, as pessoas têm muita vontade de ter coisas, as pessoas não tem máquina de lavar, não tem casa própria, e tem vontade de ter tudo. Então se gerar mais emprego, começa a voltar”, afirmou.

Luiza lembra que o varejo “é o primeiro que sofre e o primeiro que reage [numa crise]”, mas ela entende que o fato de este ser um ano eleitoral, é possível uma maior entrada de recursos na economia.

A empresária ressalta que crê numa retomada por causa do evento da Copa do Mundo, em novembro e dezembro, mas reforça que “não dá para dizer o que acontece com o mundo com essa briga [invasão russa na Ucrânia]”.

“Começou a reagir vem outra coisa. É um ano difícil”.

Perguntada sobre quais impactos ela vê com o início da ofensiva russa, ela diz que não tem condições agora para analisar isso, mas lembra dos impactos pela questão da globalização de países e mercados. “Eu estou buscando entender, mas lógico somos globais, não tem como não afetar qualquer país”.

Ela concorda que há um efeito nas bolsas, mas lembra que “depois acontece algo bom, e tudo volta a subir de novo”.

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